Dce realiza mesa redonda e lança abaixo assinado em defesa da ZFM e UEA
O Diretório Central dos Estudantes da UEA
realizou, ontem (12), às 19h, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia –
EST/UEA, um importante debate com a comunidade universitária sobre a Zona
Franca de Manaus (ZFM) e a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) ajuizada
pelo Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) no Supremo
Tribunal Federal (STF) contra os incentivos fiscais que atraem inúmeras
indústrias para o Pólo Industrial de Manaus (PIM).
O deputado estadual Chico Preto (PSD), o representante
do deputado estadual José Ricardo (PT) e o representante da Procuradoria Geral
do Estado (PGE), Carlos Alberto, explanaram sobre a sustentação técnica e
jurídica da ZFM e, também, sobre os riscos da ADIN para a Universidade do
Estado do Amazonas (UEA), já que parte da receita da ZFM é destinada para um
fundo que mantém a instituição.
Uma das questões mais abordadas pelos presentes foi a
sucessão de ataques sofrida pela ZFM nesses últimos anos. “Não é de agora que acontece isso, a Zona
Franca é alvo de constantes ataques. Trago aqui alguns documentos para
rememorar, como legislações por parte do governo de São Paulo e até mesmo por
parte da União, na época de Fernando Henrique Cardoso, quando criou a Lei de
Informática,” disse Carlos Alberto.
O Dep. Chico Preto disse que antes mesmo da decisão do
STF Adin
4832 já tem prejudicado a economia do estado. “Você compraria uma casa
que o terreno tem a posse discutida na justiça? É o que acontece com as
empresas que param de investir no nosso pólo industrial com a dúvida se os
incentivos fiscais irão permanecer,” ponderou.
Os membros do Diretório Central dos Estudantes (DCE)
da UEA, juntamente com representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e
da União Estadual dos Estudantes do Amazonas (UEE-AM) repudiaram a ação
golpista do governador de São Paulo, do PSDB, e lançaram o abaixo-assinado em
defesa da ZFM e da UEA.
PARA ALÉM DO DEBATE
Um suposto advogado da coligação do candidato a
prefeito de Manaus Artur Neto (PSDB) apareceu no auditório da EST-UEA na
tentativa de constranger os estudantes presentes com fotos, filmagens e
questionamentos sobre os diretores do DCE. Em seguida, uma equipe do TRE-AM,
acionada pelo próprio, apareceu no local da atividade com o objetivo de
encerrá-la.
“Pensei que não ocorresse isso nos dias de hoje, você
ter patrulhado o seu direito de expressão. Pensei que fosse coisa do passado.
Estamos debatendo algo firme e ninguém aqui está mentindo, por isso não posso
ficar constrangido em emitir minha opinião. É nessa hora que ficamos
solidarizado em continuar a defender o que é nosso,” indignou-se o deputado
Chico Preto.
O DCE-UEA, a UNE e a UEE-AM acreditam que vivemos num país democrático e todas as organizações tem direito de se posicionar sobre qualquer forma de agressão aos nossos direitos e ainda mais se tratando de um patrimônio que pertence ao nosso povo
O governador de São Paulo, assim como de qualquer outro estado tem o direito de questionar os incentivos do PIM. Assim como nós amazonenses temos o direito de lutar pela manutenção desses incentivos. O que precisamos é de representantes que vejam essa luta como uma bandeira dos amazonenses. Por que o O Diretório Central dos Estudantes da UEA (DCE-UEA) não repudia a inércia dos nossos deputados e senadores diante dessas medidas? Por que o O Diretório Central dos Estudantes da UEA (DCE-UEA) não repudiou a medida do Governo Federal que levou a produção de tablets pra fora do nosso Estado. Por que o O Diretório Central dos Estudantes da UEA (DCE-UEA) não repudiou a PEC da música? Por que o O Diretório Central dos Estudantes da UEA (DCE-UEA) não repudia a falta a descarada falta de interesse do Governo Federal pelo pólo de duas rodas do PIM? E por fim, por que o O Diretório Central dos Estudantes da UEA (DCE-UEA) não repudia o uso dos incentivos fiscais que as empresas recolhem para o "Fundo da UEA" para fins assistencialistas e outros que não são a manutenção e ampliação da universidade? RONEISON RAMOS - ADM-UEA
ResponderExcluirComo suspeitava esse debate sobre os efeitos da ADIN 4832 na UEA era mais um meio de promoção para políticos que nunca fizeram nada pelo Estado. É vergonhoso ver uma instituição que deveria formar opiniões se prestando a esse serviço. Triste e lamentável para os estudantes da UEA.
ResponderExcluirRepudiamos qualquer ataque a Universidade e a Zona Franca. Além de ataques que vem de fora é claro que repudiamos o desvio das verbas que saem da UEA para outros fins por parte do governo, a intenção não é defender lado de ninguém. Apenas zelar por um bem que é nosso.
ResponderExcluir